Como as redes sociais influenciam as crianças?

nov 22, 2021 | Educação & Tecnologia

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Crianças e adolescentes são indivíduos ainda em formação. Portanto, é preciso cuidado com o que é exposto a eles. Isso quer dizer que devemos pensar como as redes sociais influenciam as crianças.

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Se no passado era mais fácil controlar seu acesso a programas de TV, hoje já é praticamente impossível lidar com o bombardeio de informações vindas da internet. Até porque ela está em praticamente todos os lugares. E isso sugere um cuidado especial com o que diz respeito às redes sociais.

A realidade é que esse tipo de entretenimento pode sim ser prejudicial aos mais jovens. Entenda na sequência.

Os dados do acesso à internet no Brasil

De acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil, 89% das crianças e adolescentes fazem uso da internet. Isso mostra o quanto esse público está presente em ambiente online. Considerando a forma de acesso, o mesmo estudo mostra que 95% usam o celular para tanto.

Observando esses dados, fica evidente que existe algo ocorrendo. É a tecnologia que começa a fazer parte do dia a dia de todos os públicos, mesmo o infantil.

Não só para o educador, mas principalmente para o pai, isso exige uma adaptação. No caso de crianças menores, é fundamental que o conteúdo ao qual elas têm acesso seja qualificado. Do contrário, aparecem riscos dos mais diferentes tipos.

É fato que a tecnologia já não pode mais ser deixada de lado. Ainda assim, é preciso pensar em como as redes sociais influenciam as crianças. A grande cilada dos novos tempos é que se você abrir mão das inovações, poderá perder o acesso a muita coisa útil. No contexto da educação infantil não é diferente.

Embora existam ameaças de diferentes tipos, também existem soluções cada vez mais interessantes que precisam ser consideradas.

Os riscos para as crianças que estão online

Pensando em como as redes sociais influenciam as crianças, entre outros problemas, podemos citar a segurança no espaço virtual. Já existem casos de golpistas que se aproveitam de conversas em chats com as crianças para roubar dados de seus pais. Isso é possível mesmo quando elas não fornecem essas informações, bastando apenas que cliquem em determinados links contendo vírus.

Além disso, ainda considerando apenas a questão dos dados, existem riscos como:

  • Roubo de identidade;
  • Uso indevido de imagens e vídeos, geralmente relacionados a pedofilia;
  • Fins comerciais.

Tendo em vista o lado mental das crianças, é preciso citar ainda o risco de cyberbullying, além de exposição a conteúdos de violência explícita.

Em resumo, ainda que seja um universo que se abre para qualquer pessoa, a internet também pode representar uma ameaça. A isso, educadores, professores em geral e, principalmente, pais, devem ter atenção. Uma criança exposta a um conteúdo inadequado pode sofrer sérias consequências não só no curto prazo, mas também no médio e longo.

A questão da idade no acesso às redes sociais

O Facebook, uma das principais redes sociais do mundo, com quase 3 bilhões de usuários, proíbe usuários com menos de 13 anos. Isso se deve à ação do Coppa, ou Ato de Proteção de Privacidade de Crianças Online. De acordo com ele, as empresas que atuam na web precisam do consentimento dos pais para liberar o conteúdo aos filhos.

Consequentemente, algumas crianças mentem a idade para usar a plataforma. E mesmo quando não há mentiras, a falta de preparo para lidar com a rede social também cria problemas. Existem casos de golpistas que se aproximam de crianças justamente para ter acesso aos perfis dos pais. Como os pais adicionam seus filhos menores, isso se torna uma brecha para uma série de crimes.

No geral, redes sociais são muito fáceis de serem acessadas. É por isso que o melhor caminho é sempre conversar sobre elas com os filhos. Assim, é possível orientá-los a respeito de eventuais riscos e conscientizá-los de que este pode não ser o momento ideal para começar a navegar nas redes.

Como as redes sociais influenciam as crianças de maneira negativa

É recorrente a preocupação de especialistas com a associação entre redes sociais, narcisismo e tomadas equivocadas de decisão. Isso se justifica: em redes como o Instagram, por exemplo, é natural que as fotos ali postadas apresentem realidades difíceis de serem replicadas na vida real. Pessoas perfeitas e aparentando felicidade o tempo todo podem influenciar mal os mais novos. Aliás, esse é um problema que tem afetado inclusive pessoas mais maduras.

A questão é que já existem pesquisas que revelam o quanto a exposição a isso interfere nas relações interpessoais. A pessoa tem acesso a um conteúdo enganoso, acredita que é aquilo que ela precisa viver e se frustra. Jovens vaidosos podem alimentar preocupações extremas com a questão estética, enquanto pessoas mais solitárias podem se sentir piores vendo perfis com festas e sucesso o tempo todo.

Em resumo, é preciso muito cuidado ao expor indivíduos ainda sem experiência a conteúdos que podem causar danos na sua formação. Não só redes sociais, mas também jogos, filmes, entre outros, precisam ser reavaliados em função desse entendimento.

O que fazer para preservar os filhos

Plataformas como o Facebook e o Instagram não são indicados para todos os tipos de pessoas. Por isso, é preciso que os pais saibam como as redes sociais influenciam as crianças para fazer esse controle. É assim que podem evitar riscos maiores.

A questão é que em um momento em que a tecnologia parece tomar conta da sociedade como um todo, abrir mão dela é um erro. Existem inúmeras soluções que, no contexto educacional, são muito mais úteis. Entre outras estão os aplicativos específicos. É o caso do PlayKids App, que permite o acesso a conteúdos adequados para cada idade.

Além disso, mesmo em relação aos famosos grupos das redes sociais, eles podem ser substituídos por soluções mais específicas. Sistemas de ensino mais avançados contam com suas próprias redes. Elas são feitas para simplificar a vida do aluno e a ação do professor, colocando os conteúdos educativos em primeiro plano.

Em resumo, o melhor é inserir as soluções tecnológicas do jeito certo, no tempo certo, considerando a fase de cada pessoa. No caso de menores de idade, isso é essencial. Entendendo como as redes sociais influenciam as crianças, cabe a você assumir esse papel.

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Equipe do Blog PlayKids

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