A curiosidade no aprendizado: entenda a sua importância

jan 3, 2022 | Educação & Tecnologia

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Para a educação infantil, a curiosidade no aprendizado tem um papel fundamental. Isso porque ela geralmente está por trás do estímulo que faz a criança evoluir. Um aluno curioso costuma estar mais propenso a se desafiar. Mesmo diante de maiores dificuldades.

É fato que a curiosidade pode ser tão importante quanto a inteligência. Logo, o grande desafio é saber como motivar os alunos para que queiram aprender.

Esse exercício deve ser constante na atividade do professor e na rotina de pais e responsáveis. Por isso, saiba mais sobre curiosidade no aprendizado e como torná-la presente no dia a dia.

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A curiosidade na preparação para a aprendizagem

A mente humana é mais propensa a se recordar de algo que a intriga. E isso não fica difícil de entender quando lembramos de experiências próprias. Adultos interessados em futebol, por exemplo, são capazes de decorar a formação inteira de seu time. O motivo é que isso os encanta. Logo, faz com que tenham interesse em saber mais.

Pense em letras de música mais longas, como “Faroeste Caboclo”. Existem pessoas que são simplesmente incapazes de decorar uma fórmula matemática simples, como A = π . r². As mesmas sabem de cor a letra de sua canção favorita.

Isso não é nada fora do comum. A explicação está na motivação. Quando estamos envolvidos com algo, nosso instinto é de querer saber mais sobre o assunto. Isso nos incentiva a aprender mais, indo além do que é trivial.

Em resumo, uma pessoa curiosa sobre um tema tem paixão por aquilo. E isso a estimula a ir atrás de respostas que muitas vezes são mais complexas do que parecem.

A importância da pergunta no processo de aprendizagem

Muitos pais se preocupam, e com razão, com a participação dos filhos nas aulas. Alguns estudantes, mais retraídos, não costumam fazer perguntas. E esse problema se torna evidente quando as notas baixas aparecem.

Em situações assim, pais e professores menos experientes tendem a colocar um peso desnecessário sobre os ombros da criança. Cobranças nem sempre representam um problema, entretanto, é preciso saber se a forma como a matéria é apresentada realmente atrai o aluno.

A realidade é que a pergunta é nada mais do que o reflexo da curiosidade no aprendizado que o aluno tem em relação a determinado tema. Ela vai aparecer naturalmente quando o estímulo for grande o bastante para que ele precise de mais informações para aprender.

Algumas pessoas são mais curiosas que as outras e isso pode se dar por diversos motivos. Para o educador, o interessante é se dedicar a meios de entender o que desperta a curiosidade em cada aluno para explorar esse caminho na tentativa de qualificar a sua participação.

A curiosidade no aprendizado ao longo da história

No fim, o estudante com curiosidade no aprendizado é aquele que se interessa pelo que aprende e isso tem muito valor. Pessoas bem-sucedidas dificilmente começaram em suas áreas sem ter o devido interesse por elas. Grandes gênios da humanidade foram pessoas curiosas e exemplos disso não faltam.

Marie Curie, cientista polonesa, foi a responsável pela pesquisa sobre a radioatividade. Foi da sua curiosidade a respeito do comportamento do átomo que surgiu o célebre trabalho “Pesquisa de substâncias radioativas”. A partir dele vieram uma série de contribuições para a ciência, além do prêmio Nobel para a pesquisadora.

A contribuição de Curie para a sociedade que existe hoje é inestimável. E tudo por conta de sua curiosidade aliada ao preparo. Por causa dela, sabemos da existência e dos efeitos de elementos como o rádio, o polônio e o tório. Além disso, conhecemos uma série de fenômenos radioativos que nos permite a realização de processos na química, na medicina e em diversos outros setores.

O que Curie prova é que todo conhecimento complexo dificilmente será assimilado se não houver uma forte motivação por parte de quem pretende se dedicar a ele. Quando isso acontece, descobertas são feitas, barreiras são rompidas e o sucesso aparece.

O que se espera da escola e do educador

Muito além de apresentar lições, cabe à escola criar um ambiente propício para que a curiosidade no aprendizado seja o motor do processo.

Em ambientes em que a cobrança é exagerada, naturalmente o aluno pode se sentir coibido de levantar a mão e fazer perguntas, o que pode desestimular seu crescimento.

O problema é que a escola e as aulas não devem ser espaço para a oferta de um conhecimento pronto, como se o aluno tivesse apenas que se adaptar às regras. É preciso ir além, orientando o estudante em relação ao senso investigativo.

É como se pudéssemos encontrar uma Marie Curie em cada aluno dentro de cada sala de aula, sempre motivado a aprender mais sobre uma área específica. O desafio é descobrir o que é possível ativar para despertar no aluno esse desejo de saber mais sobre determinado assunto.

É nesse sentido que matérias envolvendo pesquisas e experimentos ganham importância. Em ciências exatas é preciso estimular a capacidade de relacionar números e proporções a situações do cotidiano. Já em humanas, a compreensão do que está por trás de eventos do passado é um exemplo do que pode ser explorado.

Esse tipo de busca incentiva a curiosidade no aprendizado.

A curiosidade e o aprendizado constante

Por fim, quando existe espaço para a curiosidade na vida do aluno, sua busca por conhecimento pode ir muito além da sala de aula. É isso que costuma estar por trás de hábitos saudáveis como:

  • O da leitura;
  • O do consumo de artes mais sofisticadas no cinema e no teatro;
  • Entre outros.

Vale destacar que o exercício constante da curiosidade no aprendizado trabalha uma série de elementos. Entre outros estão:

  • A imaginação;
  • O entendimento da própria emoção;
  • A capacidade de interpretar situações;
  • A capacidade de entender o passado.

Pensando em formas de desenvolver o ser humano, deixar sempre uma brecha para que as pessoas, especialmente as mais novas, explorem possibilidades é sempre algo positivo. É assim que a curiosidade pode ser entendida, como uma ferramenta essencial para o aprendizado.

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Equipe do Blog PlayKids

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