Aplicativos para crianças: como você utiliza em sua casa?

jan 5, 2021 | Educação & Tecnologia

Os melhores conteúdos para sua criança? Tudo bem, é PlayKids! Acesse o app!


Quando criamos um filho, muitas coisas mudam em nosso cotidiano. Vemos em cada canto da casa os sinais de que naquele lar também habita uma criança. Seja pelos brinquedos na sala, os talheres infantis na gaveta ou uma baguncinha interminável. Cada objeto que entra na nossa rotina, aparentemente, tem um porquê de estar lá. Mas será que de fato os objetos que nos cercam são utilizados em seu pleno potencial? Muitos objetos, principalmente os mais conhecidos, já têm a sua serventia popularizada. No entanto, a tecnologia, talvez por ser mais recente, ainda gera muitas dúvidas em sua aplicabilidade. É o caso dos aplicativos para crianças, muitas vezes instalados aos montes em nosso celular. Será que de fato estamos os utilizando da melhor maneira possível? 

3 dicas para aproveitar os aplicativos para crianças da melhor maneira possível

Para ajudar você pai, mãe, educador(a), a se aventurar pelo mundo digital e descobrir as possibilidades dos aplicativos para crianças, no desenvolvimento e aprendizado infantil, nós respondemos as três dúvidas mais comuns entre pais. Confira: 

1. Como selecionar os vídeos e aplicativos adequados para o meu filho?

Se seu filho tem até 6 anos, é primordial que o pai ou responsável esteja bem próximo desse processo de seleção de conteúdo. Para isso, é importante conhecer as empresas que fornecem conteúdo educacional. Quanto mais conhecimento de “mercado”, mais assertiva será a escolha de conteúdos que de fato sejam relevantes, educacionais e tenham aderência aos valores e crenças da sua família. Existem diversas empresas que de fato têm uma preocupação com a segurança e a eficiência dos conteúdos. É primordial que o pai tenha a confiança de que seu filho está em contato com conteúdos apropriados à faixa-etária e verificados por profissionais das áreas de desenvolvimento e educação. Para isso, atente-se aos selos e certificados dessas empresas, assim como funcionalidades que bloqueiam as telas durante o uso e que estejam livres de propagandas e possíveis interferências externas. 

2. Quando devo expor o meu filho a aplicativos e tecnologias?

O momento que a família escolhe para a introdução de tecnologia é bastante particular. Isso dependerá de como cada família se relaciona com isso. Se você é assíduo de tecnologia, será natural que seu filho tenha contato com os dispositivos mais cedo. A criança se desenvolve de acordo com as relações com as pessoas e o mundo ao seu redor. Então, o mais natural é que ela tenha esse contato a medida que isso seja natural e intuitivo para a sua família, respeitando suas crenças e valores. Um ponto importante é que a criança precisa interagir com diferentes possibilidades, isso é, que ela mantenha uma rotina saudável, que envolve brincadeiras, exercícios motores, boas horas de sono, músicas e canções. Nesse contexto, a tecnologia se encaixa como mais uma das possibilidades, que se complementam.

3. Em quais momentos uso tablets e celulares com meu filho?

Sabemos que muitas vezes os recursos tecnológicos são usados como “chupeta digital”, naqueles momentos em que precisamos de cinco minutos de paz e silêncio para focarmos em outras tarefas. Isso, em si, não é prejudicial. Mas é importante refletir a longo prazo sobre os hábitos que podemos incitar em nossos filhos. Por exemplo: não adianta criarmos um filho que só come assistindo a desenhos, para depois, mais tarde, brigarmos com essa criança porque ela “não sai do celular” durante as refeições. Hábitos e rotinas são criados pela repetição e portanto, devem ser pensados com carinho. Outro ponto, é que a tecnologia não tenha apenas a função de chupeta digital, mas que também assuma outras facetas: que se mostre como fonte de conhecimento e como uma oportunidade de união familiar. Quanto mais possibilidades, mais fácil será cultivar hábitos saudáveis nos seus filhos perante a tecnologia.
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Nathalia Pontes

Nathalia Pontes

Mestre em Psicologia da Educação pela PUC-SP e escritora de livros infantis, acredita que aprender é uma combinação entre autoconhecimento, troca e curiosidade pelo novo. É apaixonada por educação e tecnologia.
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