Tempo de tela: como aproveitar com qualidade?

abr 29, 2021 | Educação & Tecnologia

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Se antes havia um debate na comunidade materna sobre o uso das telas para as crianças, a pandemia veio para escancarar que a tecnologia digital faz parte da nossa vida e, aceitemos, da dos nossos filhos. Portanto, a discussão não é mais essa. A discussão é como os pais e mães podem contribuir para que tal elemento seja usado em prol do desenvolvimento das crianças… Mas como usar com qualidade o tempo de tela?

Tempo de tela com qualidade

Primeiro de tudo, pode até ser que as crianças de 2 anos saibam tirar fotos no tablet, escolher o vídeo que querem ou falar com a Alexa. Mas isso é totalmente diferente de saber se aventurar no mundo online. E, caros amigos, cabe a nós ensinar os nossos filhos a moderar o tempo de tela – que, sim, aumentou e não foi só na sua casa – e a tornar positiva a experiência do uso dela.

Isso é possível e mais fácil do que você pensa. É tudo baseado na conversa e na mediação. Veja algumas estratégias:

1. Troca, conexão e vínculo

Em primeiro lugar, aproveite um pouco do tempo de tela do seu filho para conhecer seus interesses e entrar no universo da criança. Pare por uns minutos para assistir com ela o desenho preferido da Playkids ou entender as estratégias do jogo online. Quando mostramos que nos interessamos pelo que eles curtem, abrimos a porta para o diálogo, criação de vínculo e trocas. E isso é o mais importante. 🙂

2. Conteúdo mediado no tempo de tela

Veja, não usei a palavra controle. Usei ‘mediação’. Não é sobre proibir – até porque os filhos tendem a transcender os pais – mas é sobre orientar. Uma vez criada a conexão entre você, a criança e o conteúdo, pode-se oferecer a sua experiência para orientá-la sobre se o conteúdo é legal ou nem tanto e ir desenvolvendo um senso crítico nela.

3. Crianças ativas, aprendizado mais concreto

Sempre que puder, estimule a atividade da criança: a cantoria da música do desenho, a interação com os personagens. Estimule replicar no offline alguma atividade que as personagens fizeram – um bolo, um passeio até o parque, construir torres de lego. Como resultado, a criança concretiza o que absorveu do desenho e isso é fundamental.

Por fim, nós precisamos olhar com empatia para as telas e aceitar que são mais um elemento para se cuidar na aventura de ser pai e mãe. Só entendendo isso, usaremos a potência dessa ferramenta e aproveitamos o que ela tem (e tem!) de melhor. 

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Lais Rume

Lais Rume

CEO e Fundadora da Íris Lab, fez carreira no mundo corporativo por 10 anos até virar mãe do Antônio e querer mais propósito em sua vida. Hoje, trabalha em prol da construção de uma relação bem-sucedida entre crianças e telas e acredita na formação de uma geração emocionalmente inteligente.
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