Toda criança adora fazer perguntas, mas nem todas as perguntas das crianças são simples de responder. Seja para descobrir o por que a gente tem que dormir ou como nascem as sombras. Perguntas bobas, mas complicadas de se responder assim, do nada. Nós temos certeza que seu filho ou filha também faz isso com você. E isso é natural, afinal crianças são curiosas por natureza!
Por isso, reunimos aqui algumas dicas para ajudar você ao temporal de perguntas e não entrar em pânico por isso!
5 dicas para sobreviver a um temporal de perguntas das crianças
1. Saiba que é normal não saber tudo
Muitas vezes, pais sofrem porque querem ser super-heróis e acham inadmissível deixar dúvidas em aberto na cabeça dos filhos. Comece admitindo pra si mesmo que há coisas para serem descobertas e que está tudo bem nisso.
2. Faça parte da descoberta
Essa dica faz parte da anterior e é bem importante: foi-se o tempo em que as crianças esperavam do pai e da mãe que eles soubessem todas as respostas e passassem a sabedoria adiante de forma vertical.
Hoje em dia, são mais valorizados pais que fazem parte do momento de aprender e que buscam respostas juntos. Isso faz com que seu papel seja mais humano e a experiência mais completa.
3. Valorize a experiência
Não dê tanto peso para o que a criança ainda não sabe. Na verdade, não dê peso algum, mas lide com a descoberta como algo mágico, gostoso, único. Para isso, é importante tratar o que a criança já sabe como um grande tesouro e se referir ao que será aprendido como parte desse tesouro, como pedras preciosas. Assim, some o “você não sabe nada e eu sei mais que você”, mas nasce o “você sabe muito e agora vai saber ainda mais”. É sútil, mas faz toda a diferença!
4. Traga a descoberta para perto
Não adianta explicar coisas como “porque chove” sem lembrar a criança de experiências que ela viveu com chuva, como pisar em uma poça, tomar um banho de chuva ou uma tarde chuvosa em que ela viu um filme com você. Ao trazer o conhecimento teórico para a realidade da família, você potencializa o aprendizado e faz com que ele faça parte da vida do pequeno aprendiz.
5. Não dê apenas respostas, mas também perguntas
A criança gosta de desafios. Por isso, ao trazer a resposta para uma dúvida dela, faça perguntas sobre o que ela sabe sobre o tema, apresente novas questões e deixe algo em aberto para que ela busque. A criança vai sentir-se estimulada a fazer seus momentos de pesquisa e com isso vai acelerar o aprendizado.
Conte com PlayKids para esses bons momentos!
No PlayKids estão disponíveis alguns shows que são feitos para responder questões. Em Ticolicos, o boneco Ludi vai atrás de especialistas para falar de temas complexos e diverte ensinando. Em O Show da Luna, a famosa garota curiosa combina imaginação e ciência para explicar como o mundo funciona. E em O Diário de Mika, temas sobre a chegada de um irmão novo ou “o que é o vento” são tratados de forma leve e cativante.
Por fim, para encerrar, meu último toque: o fato de querer buscar o melhor meio para as respostas da sua criança já é um grande sinal de que você está no caminho certo. Prossiga com esse cuidado e carinho nas perguntas das crianças, nós prosseguimos trabalhando para ser seu braço direito nessa aventura chamada educação!
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Boa noite!
Minha filha tem 4 anos e anda muito interessada no meu órgão genital, que ela chá de torneirinha. Gosto de ficar de cueca em casa e brinco com ela. Quando ela percebe o volume, pede
Pra ver, se estou no banho ela entra e pede pra olhar eu tomando banho. Às vezes quando descuido ela toca na cueca…
Qual melhor resposta? Devo parar de andar de cueca em casa? Help!!!
Olá, Deocleciano! Sou psicóloga e também autora aqui no Blog Leiturinha. Nesta fase é consideravelmente comum que os pequenos e as pequenas apresentem curiosidades em relação aos genitais, principalmente do sexo oposto. É claro que em cada caso isso se manifesta de uma forma e deve ser interpretado a partir das especificidades de cada acontecimento. Para que você fique mais tranquilo em relação aos comportamentos e questionamentos da sua pequena, nossa sugestão é que você converse com algum profissional mais próximo para que, juntos, vocês possam analisar com mais propriedade e segurança esses comportamentos e encontrar formas confortáveis e apropriadas para atravessar juntos esse momento.