Como falar com crianças sobre diversidade?

ago 31, 2021 | Crianças

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O tom da pele, as características físicas, orientação sexual, possíveis deficiências são todos traços naturais. Logo, é fundamental que as crianças aprendam desde cedo a respeitarem o próximo. Elas possuem inúmeras perguntas sobre o que percebem de diferente. Esta curiosidade não é preconceito, mas dependendo da forma como conduzimos as respostas podemos construí-lo. Então, como falar com crianças sobre diversidade?

Como falar com crianças sobre diversidade: Compreenda como você lida com esses assuntos

Abordar esses assuntos dentro de você e analisar possíveis preconceitos e termos que utiliza para se comunicar é o primeiro passo. Você pode começar desafiando possíveis crenças que foram construídas ao longo do seu processo educativo ou demonstrando abertura para escutar histórias e vivências diferentes. Uma outra maneira é perguntar quando possui dúvidas de como agir em determinadas situações sociais. 

Fornecer modelos adequados de como lidar com a diversidade de forma natural e respeitosa é fundamental para o desenvolvimento da consciência social na infância. Nomear as pessoas que tenham características diferentes das suas com palavras agressivas ou pejorativas, incentiva a criança a considerar normal julgar os outros. Por sua vez, promover um ambiente harmônico, amoroso e respeitoso com a apresentação e valorização da diversidade a auxilia a se tornar um adulto zeloso e gentil com as pessoas que as cercam.

Introduza para a criança o que é diversidade

Explique com suas palavras ou com a ajuda de um dicionário, desenhos animados, livros ou até mesmo por meio de um passeio pela cidade, o conceito de diversidade. Enfatize que existem maneiras distintas de ser, fazer e compreender situações diárias e elas não tornam alguém melhor ou pior. A diversidade está presente em todo o lugar e ensinar as crianças apreciarem e  compreenderem o tema como uma oportunidade de ampliar sua percepção de mundo contribuirá para a construção de um mundo com mais diálogo e mais receptivo à novas ideias. 

A PlayKids pode lhe ajudar a abordar este conceito por meio de alguns conteúdos disponíveis no aplicativo:

  • Episódio “Diferenças” da série What’s the big deal?; 
  • Capítulo “A diferença é o que nos une” da série Mundo Bita;
  • Conteúdo “Normal é ser diferente” da série Grandes Pequeninos;
  • Série Pequenos Cidadãos;
  • Livros da Vila Sésamo: “Vermelho ou azul, somos todos amigos!” e “Somos maravilhosos, 1, 2, 3!”
  • Livro: Anita, a abelha.

Aposte na representatividade e na criação de repertório cultural

Trazer maior representatividade para o cotidiano da criança é essencial para que ela possa desconstruir possíveis estereótipos e identificar formas de existir mais plurais. Algumas possíveis estratégias:

  • Buscar ambientes de brincadeira onde a criança consiga conviver com a diferença;
  • Disponibilizar brinquedos que tenham característica físicas diversas (tipos de pele, corpos e culturas);
  • Acessar desenhos animados e livros que tematizam e tenham personagens que possuem representatividade de etnia, cultura, gênero, corpos, entre outras;
  • Apresentar histórias de pessoas reais que simbolizaram movimentos sociais relevantes em prol da conquista de direitos e igualdade.  

Previna o Bullying

Dar risada do colega porque ele é baixinho, rotular o amigo como quatro olhos por usar óculos ou rir da limitação física de alguém não é engraçado, mas desrespeitoso. Por isso, é importante ensinar a criança a se colocar no lugar de quem recebe comentários depreciativos e enfatizar que toda pessoa é incrível independente de suas características físicas e psicológicas, cultura, etnia ou gênero é uma forma de prevenir o bullying

Aborde o assunto sempre com naturalidade e esteja aberto a escutar dúvidas, relatos e julgamentos que a criança faz sobre as pessoas que estão ao seu redor. Ao ouvir, faça perguntas, questione possíveis preconceitos ou conte relatos de sua experiência de vida. Seja carinhoso com a criança e evite tratar o assunto como tabu. 

Conclusão

Em suma, a criança deve ser vista como um ser social que está inserida na sociedade e  é impactada e impacta o mundo. Sendo assim, conversar sobre todo o tipo de assunto é importante para que elas se sintam pertencentes a uma comunidade e acolhidas em suas dúvidas.  

É responsabilidade dos adultos que participam do desenvolvimento da criança educar essa geração com menos preconceitos e participar ativamente da construção de ambientes mais inclusivos.  

Erica Medeiros

Erica Medeiros

Analista de Conteúdo na PlayKids, é psicóloga e especialista em neuropsicologia e psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem infantil.
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